PPGQ
capa 24-09-2024

Curso de Bacharelado em Química é reconhecido e recebe nota 4

Criado  em  2012, o curso  de Bacharelado em Química já tem uma história construída na UFJ (à  época Regional  Jataí  da  UFG), com mais de duzentos alunos matriculados e centenas  formados. O curso foi criado pela  Resolução CONSUNI 16/2011 - UFG, com 40 vagas/anuais, alinhado ao Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI. Dentre os discentes egressos, muitos estão empregados em empresas da área da química no estado de Goiás, como também, já realizaram seus mestrados e doutorados na UFJ ou em outras instituições no Brasil. Destaque ao fato que muitos discentes foram aprovados nas primeiras colocações em exames de mestrados em instituições renomadas, como a UFSCar e USP.

Recentemente o curso foi avaliado pela comissão ad hoc do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), responsável pela análise documental e reconhecimento de cursos de graduação no Brasil. O curso recebeu nota 4 e foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), uma excelente avaliação, considerando que a escala de notas vai de 0 a 5. O curso de Bacharelado em Química é um dos únicos da UFJ cujo corpo docente é composto 100% por doutores. Além disso, os discentes têm a oportunidade de utilizar os laboratórios do curso para realizar pesquisas na modalidade de Iniciação Científica, além de cursarem disciplinas avançadas do Programa de Pós-graduação em Química.

Perguntado ao Prof. Dr. Claudinei Alves da Silva, coordenador do curso, sobre a importância da nota do MEC, ele respondeu:

“Os conceitos do Ministério da Educação para avaliar os cursos da Educação Superior são fundamentais para assegurar a qualidade da formação superior no país. A avaliação é feita com base em critérios técnicos e acadêmicos objetivos e transparentes, que vão desde instalações físicas, qualidade do corpo docente, satisfação dos estudantes, à responsabilidade social. Isso permite que as instituições identifiquem seus pontos de evolução e criem estratégias para o desenvolvimento de melhorias e aprimoramentos constantes.

Um conceito elevado do MEC é sinônimo de excelência acadêmica e aumenta a reputação e a credibilidade da instituição de ensino. Instituições com notas melhores tendem a atrair mais alunos e ter uma imagem mais positiva da sociedade. Isso pode ajudar com a captação de alunos e parcerias institucionais.

Além de influenciar a percepção dos estudantes, a avaliação do MEC também pode afetar o financiamento e os incentivos destinados às instituições de ensino. Instituições com notas mais altas podem ter acesso a mais recursos e benefícios, como bolsas de estudo, financiamento para pesquisa e projetos institucionais, o que pode contribuir para o crescimento e desenvolvimento da instituição.”

Segundo a vice-coordenadora, Profa. Dra. Liliane Nebo, as maiores dificuldades encontradas no processo de reconhecimento foram a coleta e a organização dos documentos exigidos pelo MEC, que dependiam de terceiros para serem fornecidos.

Profa. Dra. Liliane Nebo e Prof. Dr. Claudinei Alves da Silva, vice coordenadora e coordenador do Curso de Bacharelado em Química, respectivamente.

Profa. Dra. Liliane Nebo e Prof. Dr. Claudinei Alves da Silva, vice coordenadora e coordenador do Curso de Bacharelado em Química, respectivamente.

 

O curso foi avaliado em 4 dimensões, sendo elas: organização didático-pedagógica, corpo docente, infraestrutura e outras informações que os avaliadores considerarem relevantes. A nota final da avaliação engloba esses fatores, refletindo a qualidade geral do curso e sua capacidade de oferecer uma formação sólida e de qualidade aos estudantes.

Com o reconhecimento do curso de Bacharelado em Química, pode-se observar que o curso está no caminho certo. Este foi resultado de muito esforço do corpo discente e docente e sua coordenação. Esse reconhecimento valoriza o curso e a universidade, ajudando a atrair mais alunos, além de abrir novas perspectivas para o curso continuar crescendo e se destacando, tanto na educação quanto na pesquisa na região Centro-Oeste e no Brasil.

Fonte: SECOM-UFJFonte: SECOM-UFJ

 

 

 

Redação: Prof. Dr. Fernando Henrique Cristovan

     Prof. Dr. Gildiberto Mendonça de Oliveira