PPGQ

JONATHAN PRIMO PEREIRA SILVA

Por Kelly Cristina Silva Prado Em 08/03/21 14:58 Atualizada em 06/10/23 08:56

JONATHAN PRIMO PEREIRA SILVA lattes

 

Dados de Conclusão:

AUTOR: JONATHAN PRIMO PEREIRA SILVA
TÍTULO:  “NANOPARTÍCULAS DE HIDROXIAPATITA E FLUORHIDROXIAPATITA INCORPORADAS EM UM SELANTE DE FÓSSULAS E FISSURAS PARA APLICAÇÕES ODONTOLÓGICAS”
ORIENTADOR: Professor Doutor Fernando Henrique Cristovan 
COORIENTADORA: Professora Doutora Tatiane Moraes Arantes
DEFESA DA DISSERTAÇÃO: 11/08/2023

Resumo:

A busca por materiais odontológicos biocompatíveis e com propriedades aprimoradas tem impulsionado novos estudos visando o desenvolvimento de biomateriais inovadores. A Hidroxiapatita (HA), um componente natural dos ossos e dentes humanos, tem sido amplamente aceita em novos materiais odontológicos devido à sua notável bioatividade e biocompatibilidade. Quando o Flúor está presente na cavidade oral, alguns íons hidroxila da hidroxiapatita, podem ser substituídos por íons flúor, formando a Fluorhidroxiapatita (FHA). Este estudo avaliou um selante de fóssulas e fissuras odontológico resinoso comercial (Fluoroshield®), ao qual foram adicionadas nanopartículas de Hidroxiapatita (HA), Fluorhidroxiapatita sinterizada (FHAsint) e Fluorhidroxiapatita calcinada (FHAcalc), com o objetivo de investigar possíveis alterações na estrutura, composição do material e liberação prolongada de flúor. As nanopartículas foram caracterizadas por meio de técnicas como difração de raio-x de pó (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de Raman e análise térmica (TGA) para confirmar sua formação. Após a confirmação, os nanocompósitos foram submetidos a testes de opacidade, intumescimento, espectroscopia Raman e liberação controlada de flúor. Os resultados indicaram a formação bem-sucedida das nanopartículas de HA, FHAsint e FHAcalc, evidenciadas pelos testes de DRX que revelaram regiões cristalinas no material. A análise de espectroscopia de Raman dos filmes não demonstrou alterações significativas na estrutura do material após a adição das nanopartículas, possivelmente devido à baixa quantidade utilizada ou à falta de ligação química com o selante. Os testes de intumescimento realizados em saliva artificial e água destilada apresentaram variações relacionadas à quantidade de material inserido no selante, evidenciando certo grau de intumescimento. Quanto à opacidade das amostras de HA, FHAsint e FHAcalc, observou-se que a concentração de nanopartículas afetou a opacidade do selante odontológico de forma diferente para cada tipo de amostra, não havendo uma tendência clara de aumento ou diminuição da opacidade com o acréscimo da concentração de nanopartículas. Com base nas análises realizadas, as nanopartículas demonstraram características favoráveis para uso em odontologia. No entanto, análises adicionais são necessárias para entender totalmente suas aplicações clínicas odontológicas.

 

 

Logo Sophia BIBLIOTECA WEB DA UFJ