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MÁRIO FARIA NETO

Por Kelly Cristina Silva Prado Em 16/08/19 14:59 Atualizada em 24/04/23 16:26

MÁRIO FARIA NETO lattes

 

Dados de Conclusão:

AUTOR:MÁRIO FARIA NETO
TÍTULO:  EXTRAÇÃO EM PONTO NUVEM PARA DETERMINAÇÃO DO CORANTE TARTRAZINA EM BEBIDAS ISOTÔNICAS POR ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA-VISÍVEL
ORIENTADOR: Professora Doutora HELEN CRISTINE DE REZENDE
DEFESA DA DISSERTAÇÃO: 01/07/2022

Resumo:

A preocupação com consumo de corantes artificiais presentes em diversos tipos de alimentos e bebidas tem levado ao desenvolvimento de vários estudos para verificar o efeito nocivo que essas substâncias provocam no corpo humano. Estudos evidenciaram problemas relacionados ao corante tartrazina como aumento da atividade motora, alergias, distúrbios gástricos e mentais quando associados a estabilizantes e outros corantes. Nesse contexto esse trabalho teve como objetivo desenvolver e aplicar um método de extração/pré-concentração simples, rápido e eficaz para a determinação do corante sintético tartrazina em bebidas isotônicas utilizando espectroscopia UV-Vis. A primeira investigação deu-se através da varredura de soluções aquosas do corante tartrazina (400 – 800 nm) na concentração de 10 mg L-1, resultando no comprimento de onda máximo de 420 nm, que foi utilizado nos experimentos subsequentes. A extração por ponto nuvem foi utilizada como metodologia para extração e pré-concentração do corante tartrazina nas amostras, utilizando uma amostra de isotônico em que não há adição de corante. Adicionou-se água destilada, amostra de isotônico, solução padrão de corante 20 mg L-1, solução tampão (ácido cítrico/NaOH) e solução de surfactante triton X-114 0. Para a extração por ponto nuvem, utilizaram-se tubos de centrifugas de 15,0 mL, onde seu volume final após a adição de todos reagentes foi de 15,0 mL. As amostras foram aquecidas em banho termostático para a formação das micelas, posteriormente, centrifugados para a separação das fases. A fase aquosa foi retirada, e a fase rica foi diluída com 500 μL de etanol, com o intuito de diminuir sua viscosidade e facilitar a introdução na cubeta. Para determinar as condições ótimas de análise foram avaliadas as variáveis temperatura (sem aquecimento – 60oC) e tempo de aquecimento (0 min – 60 min). A partir desses estudos foram obtidas as condições de temperatura ambiente e 45 minutos como sendo ótimas para a extração e pré-concentração do corante tartrazina. O planejamento fatorial e superfície de resposta mostrou os valores para as variáveis químicas de 0,9 para o pH, de 0,043 mol L-1 de surfactante Triton X-114 e 0,10 mol L-1 de eletrólito NaCl. O método apresentou limites de detecção 0,19 mg L-1 e quantificação 0,65 mg L-1. Com a detecção de efeito de matriz se fez necessário a preparação de curvas de adição padrão para determinação do corante tartrazina para aplicação em quatro amostras de isotônicos mais comumente encontradas no comércio da cidade de Jataí-GO, que possuíam em seu rótulo a indicação de que em sua composição havia o corante tartrazina, obtendo concentração de tartrazina em mg L-1 na faixa de 1,97 a 4,97, indicando que as amostras estudadas apresentaram teores de tartrazina dentro do limite máximo permitido pela legislação brasileira. 

 

 

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