PPGQ

GEOMAR SOUZA ALVES

Por Coordenação de Pós-graduação PRPG/JATAÍ Em 26/03/19 13:40 Atualizada em 24/04/23 16:19

Lattes: GEOMAR SOUZA ALVES lattes

 

Dados de Conclusão:

AUTOR: GEOMAR SOUZA ALVES
TÍTULO:  USO DOS MÉTODOS GIAO, CSGT E IGAIM NA ELABORAÇÃO DE FATORES DE ESCALONAMENTO DE DESLOCAMENTO DE RMN DE 13C PARA TERPENOS BASEADOS EM REGRESSÕES LINEARES
ORIENTADOR: Professor Doutor Fabio Luiz Paranhos Costa
DEFESA DA DISSERTAÇÃO: 18/11/2021

 

Resumo:

Os Terpenos são produtos naturais que apresentam diversas propriedades biológicas e farmacológicas que estão diretamente relacionadas com as suas estruturas químicas. Na determinação estrutural de moléculas orgânicas utiliza-se em grande escala a Ressonância Magnética Nuclear (RMN). Sendo o deslocamento químico (δ) o parâmetro mais importante. O presente estudo tem como objetivos desenvolver e testar fatores de escalonamento de δ de 13 C para terpenos, baseados em regressões lineares. Foram selecionadas 10 moléculas complexas de sesquiterpenos com as estruturas determinadas inequivocamente (confirmadas com cristalografia de Raios-X). As geometrias foram otimizadas em nível B3LYP/6-311+G(d,p), em fase gasosa, e os deslocamentos químicos serão obtidos em nível PBE0/aug-cc-pvdz com três abordagens diferentes GIAO, CSGT e IGAIM, em fase gasosa e líquida, onde foi utilizado o modelo do PCM (Polarizated Continum Model). O Tetrametilsilano (TMS) foi usado como referência e os dados experimentais de 13 C foram obtidos em clorofórmio. Os resultados de RMS (Raiz Quadrática Média) escalonados para os terpenos usados para gerar os fatores de escalonamento mostram que quando se leva em conta os efeitos do solvente, mesmo de forma implícita, há melhora na reprodução dos dados experimentais. Entretanto, a diferença de valores de RMS escalonados não é grande o suficiente para justificar levar em conta as interações com o solvente, pelo menos com o modelo do PCM. É interessante destacar que com o nível de teoria PBE0/aug-cc-pvdz o método GIAO apresentou desempenho inferior aos outros 2 utilizados. Outro ponto interessante é que o seu tempo de cálculo, de acordo com as simulações geradas neste trabalho, foi, em média, 30% maior do que o CSGT e o IGAIM. Assim, para estudos com terpenos, com este nível de teoria, não é indicado à utilização do método GIAO.

 

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